A tumba de um rei 

Um rei é a autoridade máxima de um pais, mas nós podemos ser autoridade máxima de nós mesmos.

Então   o rei não governa os seus súditos?

Então podemos governar os nossos súditos internos, ou seja a disposição, a temperança, a solidariedade a boa vontade o determinismo e outros.

Então o rei é aquele que governa com austeridade. Mas nós também podemos ser austeros conosco mesmos. Somente assim poderemos fazer a poda das ervas daninhas que nascem e crescem desativando e desarticulado o nosso poder de defesa.

Mas ainda somos uma potencia desgovernada. Somos força que podemos gerar outras forças suscitando   novas estabilizações no nosso reinado de amor.

Com discernimento podemos ser bons governadores.   Em disciplina podemos fazer a nossa gestão em alto e bom tom com a visão expressiva de bom governante.

Em tempos de transformação sejamos austeros conosco, bafejando a consciência para o nosso equilíbrio.

E como reis e rainhas sejamos flexíveis com os nossos súditos internos. Vencê-los é uma trajetória a ser pensada, longa, com passos cadenciados de vez.

Consciência do seu reinado.

Consciência dos seus deveres como majestade de si.

Olhemos a paisagem interna analisando os nossos súditos inimigos, mas olhemos os súditos amigos também.

Em concupiscência ao nosso dever e a responsabilidade de driblar o rei severo para com outrem, reflitamos no rei imperioso que ainda somos, e com excesso de exagero governemos o templo do nosso castelo cheio de vazamentos, pisos quebrados, paredes ocas, para fazermos uma reconstrução nesse castelo montando e adequando sabedoria da nossa transformação.

Um dia teremos por fim a tumba decorada de virtudes, de hegemonia e possamos bradar: o nosso reinado deu certo.Consegui ser um rei liberto e amável com todos os meus súditos invisíveis.

Construí um novo castelo com a pompa da minha visão deixando o meu reinado pronto para erigir outros reinados no futuro.

E com gratidão possamos dizer: A minha coroa valeu! A minha palavra sobre mim valeu.

E novamente seremos reis e rainhas de nós mesmos em outras oportunidades que o Rei superior do universo nos concederá.

Libertos do mau governante, seremos reconstrutores de uma nova e possante era em disposição com a paz que será implantada   na terra consoante com os princípios de amor e liberdade.

                                                                Caio Cid

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